Entrevistas em locação e correção de matérias

29/04/2010


Continuamos o estudo do texto sobre entrevista de Robert Mc Leish.
Na aula deste dia falamos sobre como agir depois da entrevista, sobre entrevista "fria", entrevistas em locação e os cuidados técnicos com equipamentos usados na entrevista.


Em resumo...



Depois da entrevista:
  • O entrevistador deve sentir que foi uma experiência esclarecedora;
  • Agradeça ao entrevistado o tempo dispensado e a participação no programa.
  • Independetemente de como transcorreu a entrevista, é importante demostrar cortesia profissional no encerramento.

Entrevista "fria":

  • Se um apresentador está diante de uma convidado para uma entrevista imediata, a informação básica necessária é a seguinte: título do tema; nome da pessoa; cargo, atribuição, profissão, status, etc; a questão principal que está em jogo; a opinião da pessoa sobre essa questão (se possível, com citações reais); notas sobre possíveis perguntas ou abordagens com diferentes opiniões.
  • Entrevistas que passam de um tema para outro sem que haja uma relação entre eles, exige grande flexibilidade. O perigo está no caráter superficial, em que nada é tratado em profundidade ou não se chega a uma conclusão satisfatória.

Entrevistas em locação:

  • Para estar dentro da lei, o produtor deve observar regras que dizem respeito a lugares públicos e privados.
  • Em qualquer lugar que não seja um estúdio, a acústica provavelmente é ruim. Para superar até certo ponto essa dificuldade evita-se superfícies duras e lisas, tais como janelas, mesas, pisos de vinil ou paredes de argamassa.
  • Um chão acarpetado, cortinas e outros móveis em geral são satisfatórios, mas em condições desfavoráveis, o aconselhavel é trabalhar mais próximo do microfone, ao mesmo tempo que se reduz o nível de entrada no gravador.
  • Somente o profisional muito experiente deve tentar usar na entrevista um microfone estéreo_ que precisará ficar fixo em uma base. Até mesmo um leve movimento causa um aparente deslocamento dos sons ambientais.
  • O autor ainda ressalta outras regras para o uso de gravadores portáteis:
  1. Quando necessário verifique a capacidade do aparelho de funcionar em condições não usuais como excesso de umidade.
  2. Verifique sempre o aparelho e o microfone antes de deixar a base.
  3. Se houver alguma dúvida sobre a carga elétrica das baterias do gravador, leve pilhas sobressalentes.
  4. Sempre use a espuma do microfone quando fizer uma gravação ao ar livre.
  5. Não deixe o gravador abandonado, onde possa ser visto.
  6. Baterias devem ser recarregadas após o uso.

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30/04/2010

Correção das matérias da segunda edição do Canal Universitário.

Na aula deste dia, apenas uma dupla levou a matéria completa na lauda, duas duplas apresentaram a lauda, mas ainda precisa de uma segunda correção e duas duplas não levaram a matéria. Foram entregues as matérias das editorias de comportamento, esporte e cultura.

No mesmo dia, os editores da primeira edição do Canal Universitário (Natália, Bárbara e Danilo) foram gravar o programa no estúdio de rádio.

Atenção!!!

Para próxima aula, do dia 06/05/2010 tem entrega de pauta



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Reunião de pauta e estudo de texto de Robert Mc Leish

22/04/2010
Na aula desta quinta-feira ocorreu a reunião de pauta para as matérias da segunda edição do Canal Universitário.
As duplas expuseram os temas a ser tratados nas matérias e a turma participou sugerindo algo a mais para a matéria.
As editorias escolhidas pelas duplas foram esporte, memória, cultura, agropecuária e comportamento.
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23/04/2010
As duas aulas de sexta-feira foram dedicadas ao estudo de texto de Robert Mc Leish.
O texto discorre sobre entrevistas no rádio.
Nas aulas deste dia estudamos a parte do texto que trata do método básico, dos tipos de entrevistas (informativa, interpretativa e emocional), dos preparativos que antecedem a entrevista, da discussão antes da entrevista, do modo de fazer perguntas, da amplitude da pergunta. Vimos também sobre o "advogado do diabo", as múltiplas perguntas, as perguntas condutoras, as antiperguntas, a comunicação não-verbal, como agir durante a entrevista e a conclusão da entrevista.
Em resumo...
"O objetivo de uma entrevista é fornecer, nas próprias palavras do entrevistado, fatos, rezões ou opiniões sobre um determinado assunto".
Método básico:
  • As opniões do entrevistador não são pertinentes;
  • Somente o entrevistado deve aparecer, enquanto o entrevistador fica "ausente";
  • A função do entrevistador é fazer perguntas;
  • As perguntas não devem ser fornecidas antecipadamente;
  • O entrevistador age em nome do ouvinte, fazendo as perguntas que este gostaria de fazer.

Tipos de entrevistas:

  • Há três tipos de entrevistas: informativa, interpretativa e emocional;
  • O objetivo da entrevista informativa é transmitir informações ao ouvinte;
  • O objetivo da entrevista interpretativa é expor o raciocínio do entrevistado, permitindo ao ouvinte fazer um julgamento sobre o senso de valores ou as prioridades do entrevistado;
  • O objetivo da entrevista emocional é dar uma idéia do estado de espírito do entrevistado, de modo que o ouvinte possa entender melhor o que ocorre em termos humanos.

Preparativos que antecedem a entrevista:

  • É fundamental para o entrevistador saber qual o seu objetivo;
  • O entrevistador deve saber exatamente com quem está falando, o cargo exato do entrevistado;
  • O ponto de partida de um entrevistador será: obter informações suficientes sobre o tema e o entrevistado; ter um conhecimento detalhado do objetivo da entrevista; saber quais são as perguntas mais importantes; e ter um leque de perguntas suplementares, se necessário.

A discussão antes da entrevista:

  • O entrevistador indica os temas a serem abordados;
  • O entrevistador não deve adotar uma atitude hostil nem insinuar críticas;
  • A principal tarefa do entrevistador nessa etapa é esclarecer o significado da entrevista.

Como fazer perguntas:

  • A entrevista é um diálogo com um objetivo definido. Po um lado, o entrevistador sabe qual o objetivo e conhece alguma coisa do assunto. Por outro lado, ele se coloca no lugar do ouvinte, fazendo perguntas numa tentativa de descobrir mais coisas.
  • Segundo o autor, a melhor de todas as perguntas e a menos formulada é "por quê?". A pergunta "por quê?" é reveladora. Ela leva o entrevistado a dar uma explicação sobre atitudes, julgamentos, motivação e valores.

A "amplitude" da pergunta:

  • Cuidado com perguntas muito amplas, pois elas podem fazer o entrevistado ficar confuso.
  • Não faça perguntas com a utilização do "ou", pois a pergunta fica muito estreita dando apenas opções de respostas e muito provavelmente a resposta está fora delas.
  • Não cabe ao entrevistador sugerir respostas.

Advogado do diabo:

  • Neste caso, o papel do entrevistador é apresentar propostas que ele sabe que já foram expressas por alguém, ou dúvidas e argumentos que provavelmente estão na cabeça do ouvinte.
  • Adotando a abordagem do tipo "advogado do diabo", são comuns as seguintes perguntas: "Por outro lado, já foi dito que..."; "Algumas pessoas diriam que..."; "Como você reage às pessoas que afirma..."; ou ainda "O que você diria diante do argumento...".

Múltiplas perguntas:

  • O entrevistado que recebe duas perguntas poderá responder a primeira e depois esquecer a segunda ou talves exercite sua evidente opção em responder a que ele prefere.
  • As perguntas devem ser curtas e simples.

Perguntas condutoras:

  • Perguntas feitas sem o devido cuidado podem colocar o entrevistado numa determinada condição antes mesmo de ele começar a respondê-las.
  • Adjetivos que sugerem juízos de valor devem ser um sinal de alerta.

Antiperguntas:

  • A utilização de afirmações em vez de perguntas, por parte dos entrevistadores, tem como perigo a entrevista tornar uma discussão.
  • Há entrevistadores que perguntam se podem fazer perguntas. Isso é desnecessário, pois o fato do entrevistado aceitar a entrevista implica concordar em responder perguntas.

Comunicação não-verbal:

  • Durante a entrevista, a comunicação estabelecida anteriormente deve continuar. Isso ocorre em especial pelo contato visual e pela expressão facial.
  • O contato visual é o meio mais frequente de controlar o timing da entrevista.

Durante a entrevista:

  • O entrevistador deve controlar ativamente quatro funções distintas: a parte técnica, o direcionamento da entrevista, as perguntas suplementares e o timing.
  • É fundamental que o entrevistador não esteja tão preocupado com a próxima pergunta a ponto de deixar de ouvir o que o entrevistado está dizendo.

Conclusão:

  • A palavra "finalmente" só deve ser usada uma vez, precedendo a última pergunta como um sinal para o entrevistado de que o tempo está se esgotando.
  • Uma convenção evidente de finalização é agradecer ao entrevistado a presença dele.


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Mapa do Canal Universitário com datas

15/04/2010

Na aula deste dia a professora entregou o cronograma das matérias para o Canal Universitário e explicou como vai funcionar os trabalhos e a pontuação destinada as matérias prontas.

Como prometido segue o mapa do Canal Universitário, já com as datas de entrega das pautas, das matérias, das edições e do fechamento.

1ª Edição – fechamento 30/04 – Editores – Bárbara, Danilo e Natália
DUPLAS:
Élcio e Gabi – RS
Iara e Alex – Esporte
Leandro e Thiago – Saúde
Carol e Isabella – Agro
Mateus e Bárbara – Cultura

Datas de entrega:
A PAUTA foi entregue por todos alunos até no dia (11/04)
MATÉRIA (16/04)
EDIÇÃO (29/04)


2ª Edição – fechamento 14/05 – Editores – Leandro e Iara
DUPLAS:
Élcio e Isabella - Esporte
Thiago e Gabi - Memória
Natália e Mateus - Cultura
Bárbara e Alex - Agro
Carol e Danilo - Comportamento

Datas de entrega:
PAUTA (22/04)
MATÉRIA (30/04)
EDIÇÃO (13/05)


3ª Edição – fechamento 28/05 – Editores – Élcio e Carol
DUPLAS:
Thiago e Iara
Gabi e Leandro
Natália e Alex
Bárbara e Isabella
Mateus e Danilo

Datas de entrega:
PAUTA (06/05)
MATÉRIA (14/05)
EDIÇÃO (27/05)


4ª Edição – fechamento 11/06 – Editores Isabella e Gabi
DUPLAS:
Élcio e Bárbara
Iara e Natália
Leandro e Alex
Thiago e Danilo
Carol e Mateus

Datas de entrega:
PAUTA (20/05)
MATÉRIA (28/05)
EDIÇÃO (10/06)


5ª Edição – fechamento 25/06 – Thiago, Alex e Mateus
DUPLAS:
Élcio e Iara
Gabi e Bárbara
Leandro e Danilo
Natália e Carol
Thiago e Isabella

Datas de entrega:
PAUTA (10/06)
MATÉRIA (17/06)
EDIÇÃO (23/06)


Toda pauta será entregue e corrigida durante a aula de quinta-feira, com exceção da primeira pauta que foi entregue no dia 11, um domingo, em que a turma teve que mandar a pauta por e-mail.

Todas as matérias deverão ser entregues PRONTAS (redigidas em script de rádio, já com as marcações das sonoras com deixas iniciais e finais) para correção nas aulas de sexta-feira, com exceção da quinta edição do Canal Universitário, cujas matérias deverão ser entregues numa quinta-feira (dia 17/06).


ATENÇÃO – É DE RESPONSABILIDADE DE CADA DUPLA REPASSAR SUA MATÉRIA CORRIGIDA COM SUGESTÃO DE CABEÇA PARA A DUPLA DE EDITORES DE CADA PROGRAMA MESMO ANTES DA GRAVAÇÃO E EDIÇÃO DA MESMA


Pontuação:
Cada matéria com pauta, roteiro, gravação e edição valerá 10 pontos. Portanto, cinco programas PRONTOS equivalerão a CINQUENTA pontos no semestre.


Formato das sonoras:
A gravação de entrevistas deve ser feita em formato MP3 ou WAV.
CUIDADO com a qualidade da gravação, pois ela pode derrubar a matéria da dupla.


Editorias do Canal Universitário:
Agenda, agropecuária, conexão uniube, cultura, direito do consumidor, economia, educação, enaquete, esporte, memória, nutrição, responsabilidade social, saúde e serviço.

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16/04/2010

Correção das matérias da primeira edição do Canal Universitário.
É uma oportunidade para aprender com os erros das outras duplas e também da própria dupla para na próxima matéria não cometer o mesmo erro.
Na aula deste dia, apenas uma dupla não entregou a matéria. Foram entregues as matérias das editorias de esporte, saúde, responsabilidade social e agropecuária.


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Audição de radiodocumentários + Canal Universitário

25/03/2010

Aula auditiva. Na aula deste dia tivemos uma audiência crítica de programas radiofônicos. A professora Cíntia trouxe para nós ouvirmos rádiodocumentários produzidos por alunos do curso. Ouvimos e analisamos três radiodocumentários: o primeiro sobre jingles brasileiros, o segundo sobre o crime do "agradinho" e o terceiro sobre sinos.


  • Com o documentário sobre jingles, podemos relembrar jingles que fizeram sucesso no tempo que eramos crianças e outros que nunca tinhamos ouvido (do tempo de nossos pais ou avos).
  • O segundo documentário contou um crime curioso que ocorreu no bairro Abadia, aqui mesmo na cidade de Uberaba, em meados de 1960. Mulheres com idade entre 30 e 50 anos colocavam veneno de rato em alimentos e ofereciam o "agradinho" as vítimas.
  • O terceiro documentário trouxe um pouco de sabedoria sobre sinos. Este foi produzido pelo jornalista Rogério Simões, no tempo de aluno da Uniube.

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26/03/2010


Aula importante para o andamento da disciplina. Fizemos o mapa de trabalho para desenvolver os programas do Canal Universitário. Dividimos duplas de reporteres e definimos os editores dos cinco programas do semestre.


Em breve postarei aqui no blog o mapa já com as datas definidas.


Na segunda aula, a professora apresentou o Canal Universitário e explicou como redigir pautas e laudas para o programa.
Com as cabeças do programa que ouvimos em mãos, acompanhamos um programa canal universitário. Logo em seguida acompanhamos uma matéria com a lauda correspondente em mãos.

Atenção!!!

  • Para quem ainda não teve acesso as laudas que usamos na aula...Os arquivos estão disponíveis para os alunos no disco virtual. É um arquivo zipado com três arquivos do Word nele: 1- As cabeças do primeiro canal universitário; 2- Um exemplo de pauta e 3- A matéria correspondente da pauta pronta.
  • A pauta vai servir de exemplo para redigir nossas pautas. A professora vai exigir a pauta de rádio daqui para frente naquele modelo.
  • Para próxima aula 08/04/2010 as duplas devem levar a primeira pauta pronta.

Todos programas do canal universitário feitos sementre passado pela turma de radiojornalismo podem ser ouvidos no seguinte endereço:

http://comunicacao2009b.podomatic.com/



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Finalização de seminário e estudo de texto

18/03/2010
Finalização do seminário. Na aula anterior não deu tempo de todos grupos apresentarem no seminário sobre o livro: "Estrutura da informação radiofônica" de Emilio Prado.
Então, na aula deste dia foi a apresentação do último grupo.

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19/03/2010
Nesta aula demos continuidade no estudo do texto "Produção de rádio" de Robert MC Leish.
Falamos sobre a continuidade no rádio, de falhas e emergências, sobre fones de ouvidos e também de chamadas e promoções.

Continuidade: O apresentador tem a tarefa de manter constante o interesse do ouvinte, mesmo havendo contrastes de conteúdo e ritmo. A apresentação da continuidade requer sensibilidade em relação ao modo como termina um programa, para deixar apenas a pausa certa. Um bom apresentador sabe que deve preocupar-se com a pessoa do outro lado do sistema (ouvinte).

Falhas e emergências: O trabalho do profissional de rádio é esperar pelo inesperado. "Mais cedo ou mais tarde, ocorrerá uma situação mais séria que exige um "preencimento" maior em termos de tempo". Por isso, o autor dá dicas:


  • Deixar a disposição comunicados sobre serviços de utilidade pública, chamadas de programas e outros materiais de promoção.
  • Ter música preparada à mão também faz parte deste procedimento de emergência.

Fones de ouvido: Cuidado para não ficar obcecado pelo som de sua própria voz. Como sinal de alerta está a tendência a ouvir a si próprio continuamente nos fones de ouvido. O locutor deve ouvir de vez enquando, fora do ar, a própria voz gravada e verificar se está usando um vocabulário repetitivo, clichês ou se o estilo é monótono.

Chamadas e promoções: "Vender" os próprios programas no ar é como fazer marketing de qualquer produto. Porém, deve lembrar que o apelo só pode ser dirigido às pessoas que estão ouvindo a emissora. As qualidades apreciadas pelas pessoas que as farão sentir atraídas por um determinado programa são:

  • Boa qualidade sonora
  • Humor que agrade
  • Originalidade interessante
  • Pertinência
  • Caráter inteligente que possa ser entendido
  • Conteúdo musical
  • Simplicidade

"As chamadas não devem ser muito impositivas, e devem acima de tudo ser fáceis de memorizar".



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Radiojornalismo - Primeiro Semestre de 2010

Olá pessoal,
Eu sou a Iara Rodrigues e vou escrever as postagens deste semestre.
Espero que agrege conhecimentos para vocês...
Para começar, deixo um link para quem quiser ouvir diversas rádios pela internet.
http://www.radios.com.br/

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04/02/2010 e 05/02/2010

Nas primeiras aulas de rádiojornalismo tivemos uma introdução sobre o rádio.
Vimos, em síntese:



>>O rádio é prestação de serviços.


>>PAUTA_ surge a todo instante, em qualquer lugar em que o repórter esteja. Esta necessita de análise, seleção e organização.


>> NA ENTREVISTA_ Deve-se observar o ambiente e o entrevistado. "Não basta olhar. É preciso enxergar".

Não fazer perguntas vagas. SEJA PRECISO.
A entrevista feita pessoalmente é sempre mais rica em contéudo.

>>NA REPORTAGEM_ O repórter precisa ter o máximo de informação sobre o assunto que cobriu. A reportegem sempre deve responder a todas as perguntas que um ouvinte poderia fazer.

>>FREQUENCIAS DE RÁDIO

AM= amplitude modulada

FM= frequencia modulada

OC= onda curta/ OM= onda média (em desuso)

Atenção!!!

Na hora de escrever um script/ lauda para rádio:

>Usar CAIXA ALTA, letras em corpo 12, entrelinhas 1,5 cm e texto justificado.
> Não pode dividir palavra de uma linha para outra e nem frases de uma lauda para outra.



Na aula prática, nós adaptamos uma nota de jornal impresso para a linguagem radiofônica.

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11/02/2010

Redação da notícia no rádio


Regra dos três "C" do rádio

Clareza
Correção
Concisão

Deve-se dar preferência à voz ativa, com clareza, sempre no presente.


ABOMINAR:
> abreviaturas desconhecidas sem explicação;
> cacofonia;
> orações intercaladas;
>arcaísmo;
>clichês, chavões e expressões batidas;

Aprendemos algumas boas normas para o rádio. Como, por exemplo, escrever os números por extenso e jamais usar algarismos romanos para não confundir o locutor.



12/02/2010

Na sexta-feira corrigimos os textos noticiosos para serem gravados na aula prática. Ainda estudamos o texto "A voz é um espaço infinito de interpretação", de Roland Barthes: o grão da voz.

> Na hora de escrever para o rádio devemos preparar um texto para ser ouvido.
> Uma palavra expressa sem melodia (canção) é uma palavra monótona.
> "[...] A voz informa sobre a pessoa, por meio do corpo que a produziu: mais do que por seu olhar, pela expressão do seu rosto, uma pessoa é traída "por sua voz". Paul Zumthor.

Na aula prática gravamos um texto jornalístico e também gravamos um texto interpretativo no laboratório de rádio.

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18/02/2010

Ouvimos e análisamos os trabalhos de locução realizados na aula anterior.

19/02/2010

"Eu fico concentrado naquilo que estou fazendo. Pela minha cabeça passa aquilo que está no texto." Cid Moreira

Falamos sobre a pronúncia no rádio e também fizemos uma debate sobre o texto: " A nova era do rádio: o discurso do radiojornalismo enquanto produto intelectual eletrônico".

Do debate:

Vivo em 1º grau_ transmissão/ recepção
Vivo em 2º grau_ junta interpretação do locutor e diferido
Vivo em 3º grau_ produz o texto ao vivo sobre algo que aconteceu antes
Vivo em 4º grau_ é o ao vivo mesmo, texto e audio feito na hora.


Rádio é diferente da oralidade e da escrita
Palavra = fenômeno sonoro

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25/02/2010

Aula especial.

Fizemos exercícios para o uso da voz e melhoria da dicção e entonação.

Teve exercícios de respiração, sopro, língua, palato, lábios e mandíbula.

26/02/2010

Exibição do documentário "O Rádio no Brasil" - de 1922 a 1990.

É um documentário indicado para todos que amam o rádio e/ou querem saber mais sobre a trajetória dele.

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04/03/2010

Dividimos os grupos para apresentação do seminário sobre o livro "Estrutura da Informação Radiofônica" de Emilio Prado.

Grupo I- Prefácio, Introdução e capítulo I

Grupo II- Capítulos II e III

Grupo III- Capítulo IV

Grupo IV- Capítulos V, VI, VII e VIII

Em seguida, realizamos uma dinâmica sobre o trabalho de inflexão vocal.

Três categorias para inflexão:

1) Falar como se sua voz fosse: um manto de veludo, um manto de cetim, um machado, uma foice, uma valsa, uma sinfonia;

2) Falar expressando diferentes emoções: alegria, tristeza, desprezo, saudade, euforia, raiva, medo, irritação, surpresa, sensualidade, espanto, paixão, serenidade, amor, orgulho, timidez, ódio, segurança, otimismo, ansiedade, insegurança, pessimismo, indiferença, satisfação;

3) Falar como se você fosse: ninar uma criança, fazer um discurso político, conduzir um culto, derrubar uma parede, narrar uma partida de futebol, cuspir marimbondos, hipnotizar os ouvidos, fazer uma declaração de amor, recitar uma poesia, contar uma fofoca, apresentar uma reportagem, transmitir uma mensagem séria.

05/03/2010

Gravamos os textos com inflexão vocal e em seguida fizemos uma análise crítica.

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11/03/2010

Estudo do texto "Produção de rádio" de Robert MC Leish.

O texto fala de pronúncia, ênfase vocal, inflexão, citações, alterações na lauda, correções ao vivo, uso de listas e números, entre outros assuntos.

12/03/2010

Apresentação de seminário sobre o livro: "Estrutura da informação radiofônica" de Emilio Prado.



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A voz como bem precioso dentro da comunicação no rádio

Basta escutar que notamos. É isso mesmo. A identidade do radialista é marcada pela entonação e seu timbre de voz. Ao fecharmos os olhos podemos reconhece-lo sem muito esforço. Ela é de suma importância seja qual for sua área de atuação, por isso sua manutenção é sempre séria e primordial.
Dentro da disciplina de rádio desenvolvida curso de Comunicação Social, este é foco inicial pra os futuros comunicadores da radiodifusão.
Nesta temática abordamos exercícios e algumas dicas para que todos possam aquecer e desenvolver essa correlação.

Durante a locução a respiração deve ser feita da seguinte forma:

Inspire enchendo os pulmões de ar, de preferência pelo nariz, principalmente

em ambientes abertos ou frios, onde a temperatura pode ser alta ou baixa demais.

Estenda o diafragma para baixo, de modo que sua

barriga enchar-se de ar.


Você notará que a parte superior dos seus pulmões, também se

inflará. Mas de forma correta, ou seja : somente no final de sua

inspiração. Isto quer dizer, que você conseguiu inflar todo o seu

pulmão.

Explorar da melhor maneira possível suas áreas de ressonância, é um dos segredos para manter a beleza da voz. Quando queremos falar em um tom mais grave ou aveludado, utilizamos a região do torax onde ressoam os tons graves e médios. Os timbres mais altos, ressoam na região da face, onde os tons agudos se amplificam, dando uma aparência mais jovial a fala.

Articular bem as vogais, abrir a boca de forma correta, também é algo vital para uma boa impostação da voz. Uma vez que é nas articulações da boca,(lábios, língua, musculatura da face, dentes), que o som adquiri caractesísticas especiais, seja vogal ou consoante.

A - É - Ó - Sons claros e abertos. Para emissão perfeita destas vogais, temos que ovalar a boca. Com esta posição o som recua para o fundo da garganta e vibra no palato mole, entrando para a ressonância alta, e projetando-se timbrado.

Ô - Ê - I - U - Sons escuros e fechados. O movimento labial faz com que eles se projetem para frente. Nos sons agudos o maxilar cai deixando a boca ovalada.

Ê - I - Estas duas vogais merecem atenção pois são horizontais, e para se projetarem usamos o sorriso, que os mantém vibrando no mordente até o centro da voz. Para atingir notas agudas, o sorriso permanece, porém a boca vai se ovalando em busca de um som arredondado e bem timbrado.


Toda a produção do som e todas as técnicas da fala estão

baseadas na respiração, que influi na dicção , volume da voz e

resistência do locutor.


O rádio tem o poder de incitar a imaginação, de tal forma que, logo que o ouvinte escuta a voz do locutor, forma em sua mente a imagem de quem está falando.





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